Relações entre gerações

Temos mais semelhanças que diferenças. Não importa a geração que representamos, todos nós queremos um trabalho significativo, com flexibilidade, reconhecimento e respeito. Esses anseios estão acima de qualquer peculiaridade geracional.
Se nos fixarmos à ideia de que pessoas com idades diferentes veem as coisas e as fazem de formas diferentes porque os seus valores são diferentes, fica difícil nos aproximarmos para trocarmos conhecimento.
É preciso ter humildade, flexibilidade e curiosidade para abandonarmos as críticas e reconhecer que elas são firmadas sobre preconceitos. Assim nos abrimos e podemos aprender com qualquer pessoa, de qualquer idade.
O olhar curioso, disposto a entender e a aprender, faz conexões reais.
É preciso simplificar as coisas e isso significa tão somente ver as pessoas como pessoas.
Conheça e reconheça alguém individualmente e você descobrirá como ela realiza seu trabalho de forma única, como ela coloca o que é no trabalho.
A Geração X, da qual sou representante, dá claros indícios de que vai continuar no mercado de trabalho. Por isso, é preciso que a gente se prepare para se relacionar com as gerações mais jovens.

Para iniciarmos uma relação boa, é preciso sair daquele lugar em que nos foi ensinado que os mais velhos sabem tudo e os mais novos só aprendem e obedecem.

Isso não funciona em 2021, não funcionará em 2022 e nem em tempo algum de agora em diante. Aliás, me pergunto se funcionou mesmo algum dia, mas isso é assunto para outra hora.

Os jovens da Geração Z são os que mais entram no mercado de trabalho atualmente e foram marcados por grandes crises, como a pandemia do Covid-91.

Portanto, eles sentem uma grande necessidade de se comprometerem e colaborarem com o desenvolvimento e melhora do mundo. Em três décadas eles estarão no comando coo políticos, ativistas, CEOs, professores, empreendedores…

Eles estão preocupados com o meio ambiente, com a inclusão e a escassez e precisam de um forte senso de conexão entre o que fazem, seus valores e um propósito.

Se nós, de gerações anteriores entendermos o potencial dessa geração para inovação e nos preocuparmos de verdade em deixarmos um legado para as gerações futuras, nos esforçaremos para nos relacionarmos com inteligência e sensibilidade com esses jovens.

A relação saudável no ambiente de trabalho com os jovens da Geração Z, começa quando nós, os mais velhos, olhamos para eles com curiosidade e verdadeiro interesse, valorizando o que eles têm para entregar para o mundo.

Não me refiro somente à tecnologia, mas podemos aprender ajustar a nossa visão sobre uma infinidade de coisas. Podemos aprender a solucionar problemas com nova perspectiva, a ouvir de forma aberta, a ver a diversidade e a inclusão como solução para problemas sociais sérios.

O maior ganho é, sem dúvida, o mundo de novidades que está ao nosso alcance se nos colocarmos dispostos e abertos à troca. E olha, nada é mais revigorante!

Por enquanto só quero fazer uma pergunta: já conhece o tik-tok? Já entrou lá hoje? Se você tem um filho da Geração Z, pede para ele a começar a te mostrar os perfis do momento, ache os perfis que tem a ver com você. Vá lá com o olhar de curioso e se divirta.

Já tenho um perfil preferido lá. Meu próximo passo, é ser introduzida no Roblox.

Você está sabendo sobre o metaverso,né? Tá por dentro?

Ana Laura Freitas

Minha primeira graduação foi em Administração com ênfase em Comércio Exterior. Iniciei minha carreira trabalhando com exportação e um ano depois, eu estava atuando em finanças internacionais, numa grande empresa do cenário nacional.

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