Você está se sentindo “empacado” na carreira?
Muitas pessoas estão em empregos ou carreiras que já foram satisfatórias, mas se tornaram dissonantes de seu estilo de vida ou mesmo de sua maneira de pensar.
Afinal as pessoas mudam, mas não conseguem mudar tudo em que estão engajadas.
Assim, quando percebemos que o trabalho não está mais nos satisfazendo e não conseguimos subir o degrau que gostaríamos na carreira, nos sentimos empacados.
Isso nos deixa preocupados, estressados, ansiosos, sem esperança e frustrados, o que nos impede de mudar positivamente. Mas se conseguirmos nos libertar de pensamentos e sentimentos inúteis, poderemos nos mover em direção ao que realmente queremos, apesar das incertezas.
Como desempacar
Para desempacar você precisa observar seu próprio comportamento com consciência.
Dessa forma, passe a observar seus pensamentos, as emoções que eles despertam e a que comportamentos eles levam. Esse processo requer aceitação, comprometimento e ação.
Aceitação
O primeiro passo é ver a vida com sinceridade e aceitar o que está fora do seu controle pessoal.
Isso permitirá que você se comprometa com ações que te trazem mais desenvolvimento e satisfação.
Além disso, é preciso aceitar seus pensamentos e emoções. Porém, não se trata de resignação e passividade.
Mas de uma atitude aberta e consciente que te ajuda a perceber como eles podem levar aos comportamentos te deixam empacado.
Compromisso
Para se mover na direção que quer, você deverá se comprometer a agir de acordo com seus valores mais importantes.
Você deve tê-los como uma bússola que te mostra a direção a seguir.
Isso deve ser levado muito a sério quando falamos de carreira.
Você já se perguntou se o trabalho que você executa hoje está alinhado com seus valores?
Já pensou que a insatisfação e o sentimento de estar empacado podem refletir o fato de você ter se distanciado deles?
Abertura, consciência e ação
Para que sua vida profissional se torne mais significativa é preciso que você aja de acordo com o que realmente importa para você.
Para isso, é preciso que você esteja disposto a se manter aberto, consciente e ativo.
Abertura
Ao se abrir, você aprende a responder aos inevitáveis pensamentos e sentimentos dolorosos e inúteis que todos nós temos de maneira mais eficaz, para remover as barreiras que te impedem de agir em direção ao que te importa.
Consciência
Ao colocar sua consciência no presente, você se conecta com o que acontece ao seu redor no “agora” e desliga o piloto automático.
Dessa forma, percebe como o piloto automático faz com que repita os comportamentos que te deixam empacados.
Além disso, deixa de remoer o passado e se preocupar com o futuro.
Essa habilidade te ajuda a perceber as oportunidades que perde quando está preso em seus pensamentos e sentimentos. Com ela você aprende a para de lutar com seus pensamentos e emoções, e a deixá-los passar.
Ação
Ao aprender a viver com consciência, os pensamentos e sentimentos que provocam sua inatividade deixam de te direcionar. A partir daí, você passa a agir comprometido com a direção que quer seguir, apesar de todos os desafios que encontrará.
Para isso é importante que você saiba as respostas para essas perguntas: Quem é você? Que tipo de pessoa quer ser? Qual tipo de vida quer viver? Que relações quer construir? Como quer ser lembrado pelas pessoas?
Estar ativo é se comprometer com seus valores, por isso é tão importante que você os conheça tão bem.
Como posso me tornar aberto, consciente e ativo?
Tudo parece fácil quando a gente descreve as coisas num artigo e isso sempre me preocupa. Por isso, é importante deixar claro que todas as mudanças levam tempo e há situações em que será muito desafiador se manter aberto, consciente e ativo.
Portanto, quando falamos em desenvolvimento de habilidades de gestão de emoções, saiba que é um processo para a vida toda, pois nunca estaremos prontos.
Mas acabo de me dar conta que esse é o momento perfeito para te perguntar o que tem mais a ver com seus valores:
Passar o resto da vida buscando desenvolver habilidades emocionais com consciência e colaborar para melhorar os ambientes em que vive e trabalha?
Ou viver errante pela vida sem compreender suas próprias ações?
Até a próxima!
Ana Laura Freitas
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