Haja Luz!

No princípio era tudo sem forma e vazio, era o caos, depois houve luz e as
coisas começaram a acontecer. É nisso que penso sempre que tenho que criar
algo do nada e essa tem sido minha realidade desde que retomei minha
carreira depois de tanto tempo fora do mercado.
Mesmo tendo experiências e sendo academicamente muito bem-preparada, isso
é um desafio e se torna ainda maior quando se trata de uma mulher com mais
de 50 anos.
Semana passada eu revi toda a minha estratégia dos últimos meses para
ajustar o que fosse necessário e me dei conta do tanto de trabalho que tenho
tido! Mas vi também como tenho aproveitado oportunidades que eu não tinha
me permitido antes e como isso tem me surpreendido da melhor maneira
possível.
A pandemia, o desenvolvimento do trabalho remoto e um networking arrefecido
pelo tempo, me levaram para um curso onde aprendi a fazer apresentações e
vídeos para humanizar meu conteúdo nas redes sociais.
Além disso, estou percebendo que a minha escrita tem ficado mais fluida, mais
clara, menos engessada, menos sofrida, porque tenho produzido um artigo por
semana para publicar nas minhas redes. Estou tão entusiasmada com a escrita
que vou abrir um perfil no Medium para publicar crônicas aleatórias.
Alguns muros estão caindo dentro de mim e eu noto que isso me ajuda a estar
inteira no meu trabalho.

Acredito que para ajudar outras pessoas a acessarem o que tem de
melhor dentro de si, eu preciso fazer o mesmo comigo constantemente.
Por isso, tenho feito cursos livres fora da minha área de atuação e isso tem me
rendido emoções indescritíveis.
Atualmente estou fazendo uma oficina de criatividade e estou experimentando
a delícia que é me movimentar em mundos diferentes do meu. Os participantes
dessa oficina são artistas e entre eles estão atores, músicos, desenhistas e
escritores de muito talento. Tenho tomado um banho de arte, inspiração e
coragem!
Estou aprendendo com eles que o melhor da gente se expressa fora das
fórmulas rígidas e das normas que seguimos durante a vida. Mais clichê
impossível! Mas como dizia uma terapeuta minha, a gente tem que significar as
experiências, ou em português bem claro, a gente tem que sentir na pele para
entender que funciona mesmo.
Nessa de buscar mais abertura, eu fiz aulas de teatro, workshop sobre
autocompaixão, formação em mindfulness (ok, tudo a ver com o que faço, mas
quando fiz não tinha), autocuidado, valores (agora tem tudo a ver com o que
faço, mas, na época que fiz não), curso sobre como deixar o feed do Instagram
mais bonito, autorretrato e de filosofia.
Essas experiências têm me feito ver como é importante para mim alimentar a
minha curiosidade e compartilhar com os outros o meu conhecimento de forma
livre, sem moldes técnicos. Eu preciso dar vasão à emoção, pois a arte sempre
foi um fundamento em minha vida. Assim espero poder ajudar meus clientes a
localizarem as suas emoções e as conectarem ao seu jeito de trabalhar.
Estudei piano dos 07 aos 18 anos quando me mudei para BH para fazer a
minha primeira faculdade. A partir daí me afastei da música, mas, ela me faz
falta. Já estou me organizando para recolocá-la na minha rotina.
Essa movimentação tem sido um processo intenso. Partes da minha
identidade original têm sido resgatadas, o que tem me dado uma sensação
de volta para casa, de aconchego, de segurança e alegria! Há momentos
difíceis, em que tenho que confrontar certas dores, mas, passa e sinto a
liberdade soprando dentro de mim.
Me movimentar rumo ao que quero, foi como dizer haja luz! Penso que todas
as vezes que decidimos por algo e nos movemos em sua direção
trazemos luz para o nosso caos.
Quando nos sentimos inquietos, insatisfeitos, com aquele vazio latente
incomodando, devemos parar e ouvir o que nossa voz tem a nos dizer.
Assim, começamos a nos mover na direção do que nos importa e vamos
descobrindo que somos capazes, nos tornando corajosos para sermos
quem somos de verdade.
As minhas experiências no mundo organizacional, o conhecimento científico
da Psicologia, a vivência da retomada da minha carreira e a sensibilidade
que tudo isso tem me dado, estão a serviço das pessoas que querem
experimentar uma mudança significativa em suas carreiras.

São pessoas que se sentem ansiosas para se surpreenderem consigo
mesmas e com sua capacidade de se (re)criar, pois estão dispostas a se
abrirem para novas possibilidades.
Cada uma dessas pessoas tem algo de importante para dizer e realizar.
Num trabalho a quatro mãos, vamos sintonizar a sua voz, ouvi-la e
descobrir o que ela tem a oferecer para o mundo.
Meu trabalho é conduzir esses profissionais num processo que abre os
seus olhos para sua própria singularidade e os ajuda a dar os próximos
passos, a reconhecer as experiências e possibilidades, ter um papel ativo na direção de
suas vidas com respeito a sua identidade, a abraçarem sua humanidade e
a conectarem ao seu trabalho, se sentirem confortáveis diante de suas
vulnerabilidades, para serem honestos consigo sobre quem são, suas
dificuldades, suas expectativas e o que precisam para se sentirem
realizados em suas carreiras.
Se você se identificou com a minha história e acredita que podemos
desenvolver um belo trabalho juntos, me chame para conversar, porque já
estou ansiosa para te conhecer!

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Ana Laura

Ana Laura Freitas

Minha primeira graduação foi em Administração com ênfase em Comércio Exterior. Iniciei minha carreira trabalhando com exportação e um ano depois, eu estava atuando em finanças internacionais, numa grande empresa do cenário nacional.

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